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terça-feira, 26 de outubro de 2010

O óleo lubrificante do motor tem validade? Ele envelhece? Perde sua viscosidade? Suas propriedades físico-químicas se alteram? Sim, e o óleo ainda perde a capacidade de exercer todas as suas funções dentro do motor.
O óleo do motor é fabricado dentro de um rigoroso conceito de lubrificação para atender as características dos motores, mais antigos e motores mais modernos. O óleo do motor, mineral tem seu índice de viscosidade e recebe aditivos extras que o condicionam a trabalhar sob diferentes condições de aplicação. Os óleos sintéticos, feitos em laboratórios, são ainda melhores elaborados com aditivos especiais que melhoram o poder de lubrificação do óleo. Como todo item do automóvel e particularmente do motor, o óleo lubrificante tem validade e precisa ser substituído num prazo, dependendo do óleo e fabricante do motor, estabelecido no plano de manutenção do veículo.
A validade é cotada de duas formas, a primeira considera o tempo de uso do óleo dentro do motor, onde na maioria dos casos é aconselhado ser substituído no prazo de seis meses em função do óleo, mesmo não atingindo o prazo de troca por quilometragem, se oxidar e se contaminar dentro do motor, perdendo suas propriedades de lubrificação.
A segunda forma considera a troca de óleo do motor pela quilometragem alcançada pelo veículo, onde o óleo cumpriu com sua função dentro do motor, sob as mais diversas condições de uso. Essa quilometragem é estabelecida pelo fabricante do motor, e alguns veículos têm prazos de troca diferentes dos outros.
Em situações de uso severo, dito para situações onde o veículo transita em estradas de chão, empoeiradas ou sob intenso trânsito de cidade, estes prazos são reduzidos por que o motor trabalha em condições extremas extraindo do óleo todo seu potencial. Com o tempo ou quilometragem o óleo precisa ser substituído, garantindo eficiência do motor, menos desgaste das peças e uma redução no consumo de combustível.

Texto: Gionei da Rocha

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Rodar com pára-brisa quebrado dá multa

Dirigir com o pára-brisa danificado pode render uma penalização de R$ 127,69 , além de contar cinco pontos na carteira de habilitação

Por que o pára-brisa dos carros se quebram com tanta facilidade? Isso acontece porque, quando o vidro é atingido por uma pedra ou outro objeto, cria-se uma bolha de ar, fazendo com que haja a separação do vidro, formando a famosa trinca.
Entretanto, o pára-brisa dos carros produzidos nos últimos 10 anos passaram a utilizar o vidro laminado, que é mais seguro do que o temperado. O pára-brisa laminado é composto por duas lâminas de vidro e uma folha de plástico (geralmente polietileno). Essa proteção plástica impede que, no caso de pequenos impactos, os estilhaços atinjam os ocupantes do carro.
Já nos acidentes com os veículos mais antigos, equipados com pára-brisa temperado, o vidro se quebra indo de encontro aos passageiros.
Se o pára-brisa não for recuperado ou substituído, a trinca pode aumentar com o movimento do veículo e com a variação da temperatura, que faz o vidro dilatar. No lado do motorista, a rachadura pode dificultar a visibilidade.
Além do mais, trafegar com o pára-brisa do veículo quebrado pode render uma multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira de habilitação. A infração está prevista no Código Brasileiro de Trânsito, no artigo que diz que “dirigir o automóvel em má estado de conservação” é uma falta grave. O carro ainda está sujeito à apreensão.

RECUPERAÇÃO – Um pára-brisa com uma trinca de até cinco centímetros não precisa ser substituído. Há empresas que fazem a recuperação da área danificada, deixando o vidro com a aparência de novo. O custo representa, aproximadamente, 30% do valor de um pára-brisa ‘zero’.
O conserto é feito com uma resina que cola as lâminas do vidro. Essa alternativa é a mais viável, se comparado ao custo da troca. Nos modelos populares – Gol, Palio e Corsa – o pára-brisa novo sai por R$ 180, incluída a mão-de-obra. O menor preço cobrado na recuperação do pára-brisa é de R$ 30, dependendo do tamanho e do tipo da avaria.
Geralmente, o serviço é feito em uma hora, sem retirar o pára-brisa do veículo, preservando, dessa forma, a vedação original e evitando riscos de infiltrações. As empresa que realizam o trabalho garantem que o local consertado não continuará abrindo. Algumas recuperadoras dão até cinco anos de garantia. O reparo com resinas pode deixar marcas se o dano for grande.

DICAS – Se o seu automóvel for atingido por um objeto, causando o trincado, não lave o pára-brisa, nem pressione o local afetado. Isso o fará aumentar. O uso de colas e adesivos também não é recomendado. Além de não evitar que a trinca se alastre, o procedimento pode dificultar a recuperação.

Fonte: JC Online